Neste ano que já nasceu muitas reflexões invadiram minha alma e continuam a tentar meus pensamentos. Toda essa transformação que abençoa meus dias, durante o último mês de gravidez, está colocando em cheque o que me rodeia e minhas próprias emoções.
2015 foi um ano revelador até o último minuto e 2016 está seguindo no mesmo compasso, porém desacelerando o passo. Em meio a gratidão maior que foi a renovação do amor pela concepção do nosso pequeno e as conquistas profissionais, vivi, também, situações difíceis. E percebi que cada uma delas me atingia de fora. Não era algo interno, era externo, como que para testar os ânimos e trazer aprendizados.
Além de toda essa crise política e de corrupção que violentou nossos país, amizades caíram por terra. Toda a fragilidade do ser humano que costuma orbitar em torno do seu próprio umbigo foi desvelada. E aqui eu pergunto: quem já não passou por momentos assim?
Ao longo da minha vida, de tempos em tempos, isso acontece, ruindo o cristal que considerava intacto. Não foram muitas vezes, mas sempre dolorosas. Máscaras quando caem, costumam fazer um barulho ensurdecedor.
Mas o que pensar afinal? Como agir?
Antes, eu me revoltava. Até já me coloquei na condição de vítima. Hoje, eu abomino esse sentimento. Não gosto de quem se vitimiza e escolho não me vitimizar. É pequeno demais agir assim. Pequeno e triste, porque criamos ao redor de nós uma onda de negatividade e conspiração e passamos a nos alimentar dela, como vampiros.
Quem se vitimiza, engana a si mesmo e vive uma ilusão.
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Pois bem, a escolha estava feita, 2016 seria diferente. Mas para comprovar a mudança, o universo conspira e nos testa, mais de uma vez. Foi o que aconteceu, inclusive no último dia do ano. Fui testada no limite, o que me entristeceu, não pela coisa em si, mas por perceber que a confiança e a parceria que um dia existiu tinha sido quebrada e uma vez quebrada, não temos mais como juntar os cacos, as marcas permanecem.
Compartilhei com poucas pessoas o ocorrido, somente meu marido e minha mãe, primeira atitude acertada, não sair por aí falando mal do outro e me colocando na condição de vítima, lembra?
E, enquanto a revolta era grande por parte deles, uma paz se fazia em meu peito.
Escolhi respeitar, tratar com gentileza, pois não poderei fugir do convívio, mas o cristal já estava quebrado. Passei a entender as fraquezas, tanto a minha quanto a do outro. Estamos aqui para evoluir e cada um tem seu tempo. Isso não significa que devemos aceitar tudo que nos acomete, muito menos oportunismos. Principalmente, se temos a convicção de que agimos de forma correta e sem injustiças.
O bonito disso é a gratidão, devemos agradecer a Deus quando as máscaras caem, quando a verdade é desvelada. Agradecer pela proteção! Dalai Lama disse uma vez que “é muito melhor perceber um defeito em si mesmo, do que dezenas no outro, pois o seu defeito você pode mudar”.
Para mim, está feito! É por essa estrada que irei caminhar, deixando de lado meu ego e indo ao encontro da minha essência, da minha própria transformação. Não é fácil, demora. Mas com certeza, será lindamente gratificante.
Adorei, quando dei por mim, já não me via mais no meu quarto e também não te via ali na historia, eu estava totalmente envolvida com aqueles três personagens tão cheios de vida e amores. Amei, acho que teus leitores querem mais!
Claudia Tajes (Livro Transbordei)
Transbordei é título de romance e também uma tradução da própria autora, que se transborda em palavras, frases e histórias pelos capítulos deste livro. Ideias transbordando a cada página, para sorte dos leitores.
Rubem Penz (Livro Transbordei)
Com doçura, Cris Lavratti nos oferece um toque de magia: nessa narrativa, as personagens se erguem das páginas e surgem para nós como que em 3D, inteiras, com muita verdade. Transbordantes.
Só acredito nos personagens que dançam, na pista literal ou na deslizante metáfora... Você vai se sentir na pista do bar Ocidente, clássico de POA, ouvindo a trilha da sua adolescência e prestes a engatar um amor do tipo coração selvagem
Três amigos, destinos diferentes, caminhos que se cruzam. O livro fala das angústias da solteira de 30 e poucos anos, do sedutor que não consegue amar e da casada em crise. Dramas comuns que emocionam. Pra ler em uma sentada, rir e identificar-se
Laura Rangel (Livro Transbordei)
Transbordei de satisfação. O livro é leve e solto, sem dramatismos, nem densidades exageradas. Com realismo e a leveza de uma escrita enxuta, a autora nos apresenta uma história de amor entre mulheres bem atuais e bem resolvidas.
Lu Ruas (Livro Transbordei)
TRANSBORDEI é uma história do cotidiano de três amigos. Cris escreve sobre a jornada deles de uma maneira simples e informal, com personagens verdadeiros. É fácil se identificar com cada dificuldade e conquista.
Juliana Della Giustina (Livro Transbordei)
Acabo de ler e AMEI, parece que me dei um recreio, intervalo de escola. Ficou um gostinho de quero mais, tô sentindo falta das gurias, elas são daqui, dançam lá no Ocidente, tomam café na Barbi e chimarrão... Quando vai ficar pronto o próximo?
Fernando Aguzzoli - O neto
Nunca fui fã de crônicas, mas um entusiasta das palavras. Depois de ler as crônicas da Cris, percebi que na verdade gosto e as vivo, apenas não sabia como denomina-las. A Cris tem essa facilidade: traduz nossas vidas com simplicidade e atitude.
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