Quem me acompanha, sabe que eu não acredito em vida quadrada, cheia de convenções, ou seriam contravenções? Não importa. O que importa mesmo é a atitude, independente da idade.
O amor é livre, não tem sexo, nem cor, nem raça, muito menos: idade. Então por quê o namoro deveria ter?
O namoro pode ter a doçura da infância. Tu pega na minha mão e eu te beijo a face.
O namoro pode ter a descoberta da adolescência, muitas vezes só para matar a curiosidade e outras, simplesmente pela troca, para sentir o que podemos dar ao outro e a nós mesmos, só que nestes casos é raro ter o alcance do que acontece de verdade.
O namoro pode ter a fúria de um casal que curte algo mais selvagem sem esquecer que namorar pode também ser leve e ao mesmo tempo intenso. Descobertas Balzaquianas depois dos trinta.
O namoro pode ter a maturidade da qualidade, da entrega, do prazer pleno, ao invés daquela maratona absurda do quantas a mais eu consigo dar!
O namoro pode ter a rapidinha antes da festa ou daquele jantar de negócios, já num casal de meia idade e deixar no ar aquela “cara” de satisfação, que nem mastercard…
O namoro pode ter as mãos dadas, numa caminhada, numa ida ao cinema, na chegada a um restaurante. Ele pode puxar a cadeira, abrir um bom vinho e finalizar em quartos separados, para um casal da terceira idade. Ou ainda, terminar na mesma cama, dormindo de conchinha, até o final da idade.
O namoro está em toda parte, do flerte ao convite para sair mais tarde. Do jantar àquela esticadinha na boate. No telefonema, nas flores, nas mensagens, no dia seguinte e no correr dos dias.
O namoro não tem data definida. Ele deve ser celebrado diariamente. Feliz daqueles que namoram o marido e até o namorado e não deixam a vida passar batida, apressada.
O namoro tem bom papo, boas risadas, bom humor. Mas pode também ter o silêncio, a distância e a dor. Depende de quem namora. Depende da importância que se dá a determinadas coisas. Depende do que se dá mais valor: ao ego ou ao amor?
O namoro tem paixão, convívio, amizade, vida. O que o namoro não tem: é idade!
Adorei, quando dei por mim, já não me via mais no meu quarto e também não te via ali na historia, eu estava totalmente envolvida com aqueles três personagens tão cheios de vida e amores. Amei, acho que teus leitores querem mais!
Claudia Tajes (Livro Transbordei)
Transbordei é título de romance e também uma tradução da própria autora, que se transborda em palavras, frases e histórias pelos capítulos deste livro. Ideias transbordando a cada página, para sorte dos leitores.
Rubem Penz (Livro Transbordei)
Com doçura, Cris Lavratti nos oferece um toque de magia: nessa narrativa, as personagens se erguem das páginas e surgem para nós como que em 3D, inteiras, com muita verdade. Transbordantes.
Só acredito nos personagens que dançam, na pista literal ou na deslizante metáfora... Você vai se sentir na pista do bar Ocidente, clássico de POA, ouvindo a trilha da sua adolescência e prestes a engatar um amor do tipo coração selvagem
Três amigos, destinos diferentes, caminhos que se cruzam. O livro fala das angústias da solteira de 30 e poucos anos, do sedutor que não consegue amar e da casada em crise. Dramas comuns que emocionam. Pra ler em uma sentada, rir e identificar-se
Laura Rangel (Livro Transbordei)
Transbordei de satisfação. O livro é leve e solto, sem dramatismos, nem densidades exageradas. Com realismo e a leveza de uma escrita enxuta, a autora nos apresenta uma história de amor entre mulheres bem atuais e bem resolvidas.
Lu Ruas (Livro Transbordei)
TRANSBORDEI é uma história do cotidiano de três amigos. Cris escreve sobre a jornada deles de uma maneira simples e informal, com personagens verdadeiros. É fácil se identificar com cada dificuldade e conquista.
Juliana Della Giustina (Livro Transbordei)
Acabo de ler e AMEI, parece que me dei um recreio, intervalo de escola. Ficou um gostinho de quero mais, tô sentindo falta das gurias, elas são daqui, dançam lá no Ocidente, tomam café na Barbi e chimarrão... Quando vai ficar pronto o próximo?
Fernando Aguzzoli - O neto
Nunca fui fã de crônicas, mas um entusiasta das palavras. Depois de ler as crônicas da Cris, percebi que na verdade gosto e as vivo, apenas não sabia como denomina-las. A Cris tem essa facilidade: traduz nossas vidas com simplicidade e atitude.
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