Findar um livro é um processo de desapego. Por um período vivemos e convivemos com seus personagens e histórias. Sentimos na pele seus medos, suas conquistas. Cada passo dado em direção a um futuro incerto, assim como em nossas próprias vidas, que por vezes confundem-se.
Alguns autores carregam em si uma capacidade única de envolvimento e cadência que permeiam um limite tênue entre o que é real e o que é ficção. Minha mais nova conquista literária, saiu das mãos e da mente de uma escritora espanhola peculiar: María Dueñas. Em 2009, lançou sua primeira novela: O tempo entre costuras, minha companhia no último mês. Desde então, já escreveu mais duas obras que ainda não tive o prazer de ler. Os títulos em português são: A melhor história está por vir (2009) e A Temperança (2015). Ambos sucessos de venda.
Mas vim aqui, indicar além da escritora, o livro que acabei de ler. O tempo entre costuras conta a história de uma humilde costureira, Sira Quiroga e os entremeios e reviravoltas que sua vida dá, após apaixonar-se por um sedutor daqueles que sugam toda a essência de suas amantes, como se necessitassem da energia vital que possuem e depois, quando acercam-se de um novo deslumbre, trocam o alvo e passam a corromper nova vítima.
Ramiro era um sedutor daqueles de tirar o fôlego. Um amante como poucos. Um homem com armas próprias. Um abutre, no final das contas. Ele a ama intensamente e com a mesma intensidade perde o interesse.
Só que foi a partir dele e de um poço tão fundo no qual se perdeu, que Sira renasce e enfrenta além da Guerra Civil Espanhola e da Segunda Guerra, suas próprias batalhas internas. De simples costureira na Madri dos anos 30, acaba no Marrocos, entre Tânger e Tetuán, com todo o exotismo que ronda estas duas cidades, o povo, as cores, os odores e o por vir, que só será desvendado pelo leitor, ao abrir as páginas de O tempo entre costuras, uma leitura impecável, envolvente e uma escrita repleta de detalhes que dão força para está viagem. Creiam-me, é ouro em forma de palavras.
Adorei, quando dei por mim, já não me via mais no meu quarto e também não te via ali na historia, eu estava totalmente envolvida com aqueles três personagens tão cheios de vida e amores. Amei, acho que teus leitores querem mais!
Claudia Tajes (Livro Transbordei)
Transbordei é título de romance e também uma tradução da própria autora, que se transborda em palavras, frases e histórias pelos capítulos deste livro. Ideias transbordando a cada página, para sorte dos leitores.
Rubem Penz (Livro Transbordei)
Com doçura, Cris Lavratti nos oferece um toque de magia: nessa narrativa, as personagens se erguem das páginas e surgem para nós como que em 3D, inteiras, com muita verdade. Transbordantes.
Só acredito nos personagens que dançam, na pista literal ou na deslizante metáfora... Você vai se sentir na pista do bar Ocidente, clássico de POA, ouvindo a trilha da sua adolescência e prestes a engatar um amor do tipo coração selvagem
Três amigos, destinos diferentes, caminhos que se cruzam. O livro fala das angústias da solteira de 30 e poucos anos, do sedutor que não consegue amar e da casada em crise. Dramas comuns que emocionam. Pra ler em uma sentada, rir e identificar-se
Laura Rangel (Livro Transbordei)
Transbordei de satisfação. O livro é leve e solto, sem dramatismos, nem densidades exageradas. Com realismo e a leveza de uma escrita enxuta, a autora nos apresenta uma história de amor entre mulheres bem atuais e bem resolvidas.
Lu Ruas (Livro Transbordei)
TRANSBORDEI é uma história do cotidiano de três amigos. Cris escreve sobre a jornada deles de uma maneira simples e informal, com personagens verdadeiros. É fácil se identificar com cada dificuldade e conquista.
Juliana Della Giustina (Livro Transbordei)
Acabo de ler e AMEI, parece que me dei um recreio, intervalo de escola. Ficou um gostinho de quero mais, tô sentindo falta das gurias, elas são daqui, dançam lá no Ocidente, tomam café na Barbi e chimarrão... Quando vai ficar pronto o próximo?
Fernando Aguzzoli - O neto
Nunca fui fã de crônicas, mas um entusiasta das palavras. Depois de ler as crônicas da Cris, percebi que na verdade gosto e as vivo, apenas não sabia como denomina-las. A Cris tem essa facilidade: traduz nossas vidas com simplicidade e atitude.
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