Este filme francês é baseado em uma história real, datada de 1975. Bem vindo a Marly-Gomont conta a vida de um médico africano que após formar-se em uma das melhores faculdades da França, resolve fincar pés e trazer toda a sua família do Zaire para morar no vilarejo de Marly-Gomont.
Nosso personagem principal Seyolo Zantoko, vivido pelo ator Marc Zinga, não quer voltar para sua terra natal, apesar de ter sido convidado para ser médico pessoal do atual presidente Mobutu. Ele opta por criar seus filhos longe da corrupção e da tensão que impera no Zaire. Porém, para ficar de vez na França, precisa conseguir a cidadania e é aí que as aventuras e desventuras de sua família começam.
Ele vai exercer a profissão em um vilarejo conservador e que segundo o prefeito, nunca tinha visto um negro antes. Um vilarejo sedento por um médico, só que ignora o fato de Zantoko estar lá, exatamente pela cor da sua pele.
A ignorância da maioria dos moradores da cidade é ponto alto. E para completar, a família da esposa do único médico de Marly-Gomont é do barulho. Resultado: o choque cultural só aumenta.
Mas claro, ao longo do filme as melancias ajeitam-se na carroça e tudo melhora. Para quem não gosta de violência e cenas fortes, ele é perfeito.
Um filme sobre as desigualdades raciais, persistência e resignação. Uma verdadeira escola de vida e que traz a tona o quanto não devemos ignorar nossa ancestralidade, nossas raízes, muito menos, quem somos de verdade.
Que filme!
É só escolher no Netflix! Boa reflexão!
Crônica publicada no Portal de conteúdo: Eu Tenho Visto
Adorei, quando dei por mim, já não me via mais no meu quarto e também não te via ali na historia, eu estava totalmente envolvida com aqueles três personagens tão cheios de vida e amores. Amei, acho que teus leitores querem mais!
Claudia Tajes (Livro Transbordei)
Transbordei é título de romance e também uma tradução da própria autora, que se transborda em palavras, frases e histórias pelos capítulos deste livro. Ideias transbordando a cada página, para sorte dos leitores.
Rubem Penz (Livro Transbordei)
Com doçura, Cris Lavratti nos oferece um toque de magia: nessa narrativa, as personagens se erguem das páginas e surgem para nós como que em 3D, inteiras, com muita verdade. Transbordantes.
Só acredito nos personagens que dançam, na pista literal ou na deslizante metáfora... Você vai se sentir na pista do bar Ocidente, clássico de POA, ouvindo a trilha da sua adolescência e prestes a engatar um amor do tipo coração selvagem
Três amigos, destinos diferentes, caminhos que se cruzam. O livro fala das angústias da solteira de 30 e poucos anos, do sedutor que não consegue amar e da casada em crise. Dramas comuns que emocionam. Pra ler em uma sentada, rir e identificar-se
Laura Rangel (Livro Transbordei)
Transbordei de satisfação. O livro é leve e solto, sem dramatismos, nem densidades exageradas. Com realismo e a leveza de uma escrita enxuta, a autora nos apresenta uma história de amor entre mulheres bem atuais e bem resolvidas.
Lu Ruas (Livro Transbordei)
TRANSBORDEI é uma história do cotidiano de três amigos. Cris escreve sobre a jornada deles de uma maneira simples e informal, com personagens verdadeiros. É fácil se identificar com cada dificuldade e conquista.
Juliana Della Giustina (Livro Transbordei)
Acabo de ler e AMEI, parece que me dei um recreio, intervalo de escola. Ficou um gostinho de quero mais, tô sentindo falta das gurias, elas são daqui, dançam lá no Ocidente, tomam café na Barbi e chimarrão... Quando vai ficar pronto o próximo?
Fernando Aguzzoli - O neto
Nunca fui fã de crônicas, mas um entusiasta das palavras. Depois de ler as crônicas da Cris, percebi que na verdade gosto e as vivo, apenas não sabia como denomina-las. A Cris tem essa facilidade: traduz nossas vidas com simplicidade e atitude.
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