Semana passada, estava em Porto Alegre e peguei um UBER, para me deslocar de uma reunião até o shopping, precisava comprar uma mochila pro meu filhote, uma do tamanho dele.
Quando dei por conta, quem aceitou minha corrida, foi a Renata. Achei o máximo ser uma mulher, confesso, me senti até melhor. Nada contra os motoristas homens do UBER, nunca tive problemas, de taxi sim.
Quando entrei no carro da Renata, contei pra ela da minha felicidade de estar sendo conduzida por uma mulher. Pois, em pleno século XXI, o machismo e o preconceito imperam e em doses bem grandes, nada sutis.
Começamos a conversar e ela me contou que por ser mulher, já passou por algumas. Na sua primeira corrida, o passageiro que entrou no carro, olhou e perguntou se ela sabia dirigir. Cá entre nós, isso não aconteceria se fosse um homem no volante.
Esse papo de que mulher não sabe dirigir é indigesto. Inacreditável que ainda role esse tipo de piadinha. Totalmente sem graça. Mesmo com muitas pesquisas mostrando o contrário, o que é comprovado inclusive pelas empresas seguradoras, que dão descontos caso o carro pertença a uma mulher. O que também não me parece correto, pois se lutamos por igualdade, deveríamos pagar o mesmo valor, sem restrições. Pelo menos, no que diz respeito ao sexo. Agora, em relação a idade e o histórico de cada um, okay.
Mais adiante, na conversa, Renata comentou que ao buscar uma garota de programa em um motel, ouviu mais uma história daquelas, dessa vez, de assédio.
A garota, já acostumada a chamar UBER para trabalhar, mal entra no carro e o motorista sai logo indagando se ela era garota de programa. Primeiro ponto fora, ele não tem nada a ver com isso. O trabalho dele é conduzi-la até o destino, ser cordial e pronto.
Ela questionou o porque queria saber e a resposta? Que se fosse, pediria para que levantasse a saia. Ela, arrematou: vai pagar quanto?
As pessoas realmente perderam a noção do significado da palavra respeito, não importa raça, renda e opção sexual. Tenho certeza que se todos zelassem pelo bem do outro, não precisaríamos de tantas regras e nem de aplicativos só para mulheres, que entram em vigor aqui no estado em agosto. Pois, convenhamos, se existe a demanda é porque sentimos urgentemente a necessidade de segurança. Até lá, vamos torcer e fazer a diferença para que as coisas melhorem, porque a realidade, continua ruim de aceitar.
Adorei, quando dei por mim, já não me via mais no meu quarto e também não te via ali na historia, eu estava totalmente envolvida com aqueles três personagens tão cheios de vida e amores. Amei, acho que teus leitores querem mais!
Claudia Tajes (Livro Transbordei)
Transbordei é título de romance e também uma tradução da própria autora, que se transborda em palavras, frases e histórias pelos capítulos deste livro. Ideias transbordando a cada página, para sorte dos leitores.
Rubem Penz (Livro Transbordei)
Com doçura, Cris Lavratti nos oferece um toque de magia: nessa narrativa, as personagens se erguem das páginas e surgem para nós como que em 3D, inteiras, com muita verdade. Transbordantes.
Só acredito nos personagens que dançam, na pista literal ou na deslizante metáfora... Você vai se sentir na pista do bar Ocidente, clássico de POA, ouvindo a trilha da sua adolescência e prestes a engatar um amor do tipo coração selvagem
Três amigos, destinos diferentes, caminhos que se cruzam. O livro fala das angústias da solteira de 30 e poucos anos, do sedutor que não consegue amar e da casada em crise. Dramas comuns que emocionam. Pra ler em uma sentada, rir e identificar-se
Laura Rangel (Livro Transbordei)
Transbordei de satisfação. O livro é leve e solto, sem dramatismos, nem densidades exageradas. Com realismo e a leveza de uma escrita enxuta, a autora nos apresenta uma história de amor entre mulheres bem atuais e bem resolvidas.
Lu Ruas (Livro Transbordei)
TRANSBORDEI é uma história do cotidiano de três amigos. Cris escreve sobre a jornada deles de uma maneira simples e informal, com personagens verdadeiros. É fácil se identificar com cada dificuldade e conquista.
Juliana Della Giustina (Livro Transbordei)
Acabo de ler e AMEI, parece que me dei um recreio, intervalo de escola. Ficou um gostinho de quero mais, tô sentindo falta das gurias, elas são daqui, dançam lá no Ocidente, tomam café na Barbi e chimarrão... Quando vai ficar pronto o próximo?
Fernando Aguzzoli - O neto
Nunca fui fã de crônicas, mas um entusiasta das palavras. Depois de ler as crônicas da Cris, percebi que na verdade gosto e as vivo, apenas não sabia como denomina-las. A Cris tem essa facilidade: traduz nossas vidas com simplicidade e atitude.
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