Memórias despedem-se de nós e não o contrário. Esforços são em vão. Tentativas? Tampouco. Por mais que a busca se perpetue nas gavetas da consciência, o nada é repetitivo e a negação constante.
“Escolho, eu, que esta lembrança não é bem vinda. Nem aquela, que arrebenta com minhas tranças de esperança. E a outra, idem. Poderiam ir embora, todas as três, juntas e de mãos dadas. Quanto a mim, ficarei bem mais leve, agradecida.”
Mas não adianta remoer. O rememorar não parte de quem o vive e, sim, dele mesmo. É um acesso tão íntimo que a chave está nas ausências infinitas do que chamamos de inconsciente.
Repentinas ilusões de adentrar neste espaço inócuo, cheio daquilo que sem cabimento insiste em permanecer, dar o adeus definitivo e trancar a porta para todo o sempre, permeiam os pensamentos e eu pergunto o por quê de tanto sofrimento. O por quê desta clausura que suja e arrebenta os caprichos da minha alma.
Desejo o rompimento. E o que se apresenta é âncora, numa musica, num perfume, numa brisa. Pequenos acontecimentos que nos ligam a esses lugares profundos, quiça considerávamos, esquecidos.
O partir para que baste, necessita desaguar por vontade própria. Ele só transmuta na acidez de si mesmo, para que assim, nos liberte de nós mesmos. Não adiantam lágrimas, nem risos, nem palavras, nem tiros, de nada adianta o vigor. As memórias não nos pertencem. São energias momentâneas e permanentes. Por si, decidem o que fazer. Por nós, o que fica é o aborrecimento.
E se por acaso é das boas que passamos a falar, o resultado é o mesmo. Porém, o efeito da delonga, é fabuloso, nos enche de vida e a entrega com clareza, com brilho nos olhos, coragem para seguir em frente e a doçura do amor, companheiro de jornada.
Adorei, quando dei por mim, já não me via mais no meu quarto e também não te via ali na historia, eu estava totalmente envolvida com aqueles três personagens tão cheios de vida e amores. Amei, acho que teus leitores querem mais!
Claudia Tajes (Livro Transbordei)
Transbordei é título de romance e também uma tradução da própria autora, que se transborda em palavras, frases e histórias pelos capítulos deste livro. Ideias transbordando a cada página, para sorte dos leitores.
Rubem Penz (Livro Transbordei)
Com doçura, Cris Lavratti nos oferece um toque de magia: nessa narrativa, as personagens se erguem das páginas e surgem para nós como que em 3D, inteiras, com muita verdade. Transbordantes.
Só acredito nos personagens que dançam, na pista literal ou na deslizante metáfora... Você vai se sentir na pista do bar Ocidente, clássico de POA, ouvindo a trilha da sua adolescência e prestes a engatar um amor do tipo coração selvagem
Três amigos, destinos diferentes, caminhos que se cruzam. O livro fala das angústias da solteira de 30 e poucos anos, do sedutor que não consegue amar e da casada em crise. Dramas comuns que emocionam. Pra ler em uma sentada, rir e identificar-se
Laura Rangel (Livro Transbordei)
Transbordei de satisfação. O livro é leve e solto, sem dramatismos, nem densidades exageradas. Com realismo e a leveza de uma escrita enxuta, a autora nos apresenta uma história de amor entre mulheres bem atuais e bem resolvidas.
Lu Ruas (Livro Transbordei)
TRANSBORDEI é uma história do cotidiano de três amigos. Cris escreve sobre a jornada deles de uma maneira simples e informal, com personagens verdadeiros. É fácil se identificar com cada dificuldade e conquista.
Juliana Della Giustina (Livro Transbordei)
Acabo de ler e AMEI, parece que me dei um recreio, intervalo de escola. Ficou um gostinho de quero mais, tô sentindo falta das gurias, elas são daqui, dançam lá no Ocidente, tomam café na Barbi e chimarrão... Quando vai ficar pronto o próximo?
Fernando Aguzzoli - O neto
Nunca fui fã de crônicas, mas um entusiasta das palavras. Depois de ler as crônicas da Cris, percebi que na verdade gosto e as vivo, apenas não sabia como denomina-las. A Cris tem essa facilidade: traduz nossas vidas com simplicidade e atitude.
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