É para pensar, sim! Estava tomando um café com umas amigas, e uma comentou sobre o livro O Efeito Sombra, que explora uma teoria científica segundo a qual tudo que percebemos nos outros e todas as projeções que fazemos provêm de nós mesmos, do tipo de educação que tivemos e do modelo de sociedade em que vivemos.
No meio do bate-papo, uma delas falou: “Tá bom, mas sabe aquele trecho de uma música do Cazuza, mentiras sinceras me interessam, eu concordo”. A outra respondeu: “Não mais para mim”. Nesse momento houve um silêncio, nos demos conta de que mentiras sinceras não nos interessam, porque mentira sincera é o antagonismo puro daquilo que é e não é verdadeiro.
Mentiras que amenizam a dor, que nos fazem passar a mão na cabeça de alguém que errou, que nos fazem parecer algo que não somos para agradar o outro – não nos interessam mais. Afinal, onde fica a clareza, a luz, a proeza de ser real? Fica escondida atrás da sombra, dos lamentos, da falta de caráter.
Esconder-se é a pior escolha. Temos que aceitar nossos defeitos e ver que deles podemos tirar proveito. Eles nos ensinam muito sobre quem somos e são a alavanca para a mudança. Afinal, como poderíamos conhecer a luz se não tivéssemos a escuridão?
O mundo é feito de escolhas, e que tal optarmos pelas escolhas sinceras? Sinceras com a gente, com nossos amigos, com nossa família, com nosso meio. A verdade deve reinar absoluta. É claro que ela pode ser dita de inúmeras formas, para não magoar o outro, e o nome disso é indulgência. Tudo depende da personalidade que queremos firmar em nossas vidas.
Mentiras sinceras não me interessam, verdades, sim, clareza, sim, discernimento, sim! Que tal parar nesse momento e pensar em nós, na vida que levamos. Se tiver algo que nos machuque demais, vamos escolher dizer CHEGA e virar a chave, virar o jogo, aceitar que não somos perfeitos e seguir adiante. Perdoar não é fácil, e o primeiro passo, que é aceitar, vem antes.
Quando aceitamos, entramos no caminho do perdão. Percebemos que o mundo a nossa volta gira sem que façamos nenhum esforço, e por consequência nossa vida não irá ficar estagnada, a não ser que queiramos nadar contra a maré. Vamos deixar o curso do rio fluir e a vida acontecer naturalmente. Vamos deixar que o dia e a noite se apresentem para aproveitar a luz do sol e o brilho das estrelas.
A verdade é a nossa luz, e ela está em toda parte, em todo lugar, basta olharmos com mais cuidado, com mais amor por nós mesmos, para o mundo, para nossos irmãos de caminhada! SINCERIDADE me interessa e muito. Vou deixar ela vir para mim, mesmo que seja de mansinho, vou deixar ela entrar – sem dar espaço para as mentiras.
É imprescindível ter claro em nossas mentes que só o amor é capaz disso. Então vamos nos amar com todas as forças e com coragem, pois só os corajosos conseguem amar de verdade! Eu estou aqui para te fazer um convite. Te entrega à luz da vida, à verdade esquecida, à claridade perdida. O rumo é aquele mesmo, que deixamos ao longe, quando escolhemos nos esconder atrás de nossa sombra. Agora é só voltar e seguir pelo caminho de pedras douradas, não tem erro.
Adorei, quando dei por mim, já não me via mais no meu quarto e também não te via ali na historia, eu estava totalmente envolvida com aqueles três personagens tão cheios de vida e amores. Amei, acho que teus leitores querem mais!
Claudia Tajes (Livro Transbordei)
Transbordei é título de romance e também uma tradução da própria autora, que se transborda em palavras, frases e histórias pelos capítulos deste livro. Ideias transbordando a cada página, para sorte dos leitores.
Rubem Penz (Livro Transbordei)
Com doçura, Cris Lavratti nos oferece um toque de magia: nessa narrativa, as personagens se erguem das páginas e surgem para nós como que em 3D, inteiras, com muita verdade. Transbordantes.
Só acredito nos personagens que dançam, na pista literal ou na deslizante metáfora... Você vai se sentir na pista do bar Ocidente, clássico de POA, ouvindo a trilha da sua adolescência e prestes a engatar um amor do tipo coração selvagem
Três amigos, destinos diferentes, caminhos que se cruzam. O livro fala das angústias da solteira de 30 e poucos anos, do sedutor que não consegue amar e da casada em crise. Dramas comuns que emocionam. Pra ler em uma sentada, rir e identificar-se
Laura Rangel (Livro Transbordei)
Transbordei de satisfação. O livro é leve e solto, sem dramatismos, nem densidades exageradas. Com realismo e a leveza de uma escrita enxuta, a autora nos apresenta uma história de amor entre mulheres bem atuais e bem resolvidas.
Lu Ruas (Livro Transbordei)
TRANSBORDEI é uma história do cotidiano de três amigos. Cris escreve sobre a jornada deles de uma maneira simples e informal, com personagens verdadeiros. É fácil se identificar com cada dificuldade e conquista.
Juliana Della Giustina (Livro Transbordei)
Acabo de ler e AMEI, parece que me dei um recreio, intervalo de escola. Ficou um gostinho de quero mais, tô sentindo falta das gurias, elas são daqui, dançam lá no Ocidente, tomam café na Barbi e chimarrão... Quando vai ficar pronto o próximo?
Fernando Aguzzoli - O neto
Nunca fui fã de crônicas, mas um entusiasta das palavras. Depois de ler as crônicas da Cris, percebi que na verdade gosto e as vivo, apenas não sabia como denomina-las. A Cris tem essa facilidade: traduz nossas vidas com simplicidade e atitude.
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