Nada como o carnaval! Há alguns anos, nós, brasileiros, vestimos a mesma fantasia. E o pior é que parece que gostamos dela. É nariz de palhaço, sapato de palhaço, roupa de palhaço. Até a tal “cara pintada”, que no passado foi motivo de orgulho, hoje é somente mais um adereço da hipotética fantasia que nos cabe, como nem uma outra foi capaz. Somos sim, palhaços de carteirinha. Vai um narizinho aí?
Nossa performance perante a sociedade é cômica. Levamos na cara dura a fama e rolamos na cama da corrupção como nunca. Somos massacrados diariamente com a violência, a insegurança, a falta de leitos, de escolas, de respeito. Nossos representantes, eleitos por nós, estão acostumados a banquetes que costumam acabar em pizza, mas claro, regado a muito espumante, caviar e lagosta, afinal pagamos impostos pra isso. O Maranhão que o diga!
Formação de quadrilha, só que não, é a piada da vez. Não houve formação de quadrilha no mensalão, esta foi a sentença votada no dia em que nós brasileiros, recebemos mais um soco no estômago. Daqui um pouco o povo começa a crer que nem houve mensalão. Pra que perder tempo com papo chato, temos o carnaval e logo depois a Copa. Muito melhor deixar pra lá, afinal temos Bolsa Palhaço, carro chefe do governo brasileiro. Para que ter saneamento básico na minha região, prefiro viver abaixo da linha da pobreza e ganhar mais do governo. Juro que já ouvi isso, não estou brincando.
Além de não fazer nada pelo povo, nossos representantes ainda injetam nosso dinheiro lá fora. Deve ser para sanar dívidas de campanha eleitoral. Não vejo outra explicação: o Fidelismo ajudou na camapanha dos esquerditas Ptralha com a condição de depois, injetarmos nossos trocados de volta. Acordos de gente grande. Mais Médicos ou escravos aPortados. A desforra.
Esquerdistas, de Direita, quem é quem? Quem não está corrompido? Não sei. Só tenho uma certeza, além de palhaços, somos também idiotas! Eu sou, com certeza. Idiota, tola, porque pago minhas contas em dia, não jogo lixo na rua, não roubo, não mato, não agrido ninguém, ajudo quem eu puder, seja com palavras, com força e com fé, separo meu lixo, sou cordial, amiga, sincera.
Enfim, mais uma idiota no país da impunidade e da injustiça, estou presa pelas grades da insegurança, enquanto figuras bizarras abusam do poder e se valem do direito de pisotear cidadãos de bem, numa DEMOCRACIA hipócrita e censurada por uma corja de políticos corruptos inalcansáveis. Somos idiotas em um país sem ética, sem leis que se apliquem aos poderosos, sem dono e, claro, sem povo. Afinal, no país do carnaval! Eles vão a forra e nós seremos enterrados na quarta-feira de cinzas! Nós, os palhaços idiotas!
Adorei, quando dei por mim, já não me via mais no meu quarto e também não te via ali na historia, eu estava totalmente envolvida com aqueles três personagens tão cheios de vida e amores. Amei, acho que teus leitores querem mais!
Claudia Tajes (Livro Transbordei)
Transbordei é título de romance e também uma tradução da própria autora, que se transborda em palavras, frases e histórias pelos capítulos deste livro. Ideias transbordando a cada página, para sorte dos leitores.
Rubem Penz (Livro Transbordei)
Com doçura, Cris Lavratti nos oferece um toque de magia: nessa narrativa, as personagens se erguem das páginas e surgem para nós como que em 3D, inteiras, com muita verdade. Transbordantes.
Só acredito nos personagens que dançam, na pista literal ou na deslizante metáfora... Você vai se sentir na pista do bar Ocidente, clássico de POA, ouvindo a trilha da sua adolescência e prestes a engatar um amor do tipo coração selvagem
Três amigos, destinos diferentes, caminhos que se cruzam. O livro fala das angústias da solteira de 30 e poucos anos, do sedutor que não consegue amar e da casada em crise. Dramas comuns que emocionam. Pra ler em uma sentada, rir e identificar-se
Laura Rangel (Livro Transbordei)
Transbordei de satisfação. O livro é leve e solto, sem dramatismos, nem densidades exageradas. Com realismo e a leveza de uma escrita enxuta, a autora nos apresenta uma história de amor entre mulheres bem atuais e bem resolvidas.
Lu Ruas (Livro Transbordei)
TRANSBORDEI é uma história do cotidiano de três amigos. Cris escreve sobre a jornada deles de uma maneira simples e informal, com personagens verdadeiros. É fácil se identificar com cada dificuldade e conquista.
Juliana Della Giustina (Livro Transbordei)
Acabo de ler e AMEI, parece que me dei um recreio, intervalo de escola. Ficou um gostinho de quero mais, tô sentindo falta das gurias, elas são daqui, dançam lá no Ocidente, tomam café na Barbi e chimarrão... Quando vai ficar pronto o próximo?
Fernando Aguzzoli - O neto
Nunca fui fã de crônicas, mas um entusiasta das palavras. Depois de ler as crônicas da Cris, percebi que na verdade gosto e as vivo, apenas não sabia como denomina-las. A Cris tem essa facilidade: traduz nossas vidas com simplicidade e atitude.
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