Comoção. O Brasil me comove, me magoa, me faz chorar, me revolta. Sinto aqui dentro uma mistura de tantos sentimentos que muitas vezes nem sei explicar. Este país me preocupa, me chateia, me deixa louca.
Realidades tão distintas e por vezes tão cruéis. O sonho socialista de um país igualitário não se cria, nem aqui nem em outros lugares. Um romantismo disfarçado que vende uma ideia muito bonita onde somos todos iguais, despreza o fato de que somos seres individuais, impares, portanto, diferentes.
Por outro lado, a discrepância que se consolidou em terras tupiniquins é abusiva, absorta. Eu diria até, catastrófica. Não existe uma classe social, uma religião, uma raça, um partido político, uma profissão, uma comunidade se quer, que não tenha um aproveitador, um delinquente, uma criatura capaz de passar por cima de quem quer que seja para se dar bem, neste país não tem. Tem sempre um espertinho, um vigarista maquiavélico.
É claro, não vamos deixar de lembrar dos bonzinhos, aqueles que, aparentemente, fazem tudo pelos outros. Aparentemente, ajudam e esquecem de si. São as “verdadeiras” vítimas da sociedade, tão cruel. Ora bolas, quanta bobagem. Os bonzinhos ludibriam, prometem, falam, falam, falam, fazem uma merreca, criam uma imagem de que são pessoas que valem a pena. Mas na realidade, não são, estão mais próximos dos aproveitadores, porém disfarçados.
Agora, existem sim, pessoas de bem neste mundo! Esses são bons de verdade, são o que são, sem máscaras, sem caretas, sem papos a boca pequena, sem as linhas minúsculas de contrato, sem contraindicações. Quem é de coração aberto, não precisa de louros e nem de pena. Quem é bom, não faz alarde, não dá discurso para vender o pão, simplesmente porque fala com a alma, com amor, com o coração. Estes sim, são capazes de salvar o Brasil. Não para tornar o país igualitário, mas para fazer cumprir o verdadeiro valor da igualdade, da irmandade, da fé, do acreditar, do observar e principalmente do fazer.
Hoje vivemos amarrados no país do discurso, da burocracia, da merda no ventilador. Vivemos ancorados em terras férteis, porém, com a superfície putrificada, venenosa, que nos faz perder os sentidos e nos tira do prumo. Uma superfície que dá vazão às maldades. Somente quem é bom de verdade transita uma camada acima e não se contamina com tamanha podridão.
Tivemos tantos exemplos de bondade, compaixão e resignação neste planeta, e tantos neste país, que com atitudes sinceras conseguiram tocar o coração de tantos, salvando centenas de almas que só precisavam de um empurrãozinho para trilhar no caminho da felicidade.
Também partilhamos de tantos outros que ludibriaram e continuam ludibriando o povo, tornando-os parte de uma massa de manobra, onde o principal objetivo é encher os bolsos e devastar a natureza, incluindo a humana.
Precisamos estar atentos. De olhos bem abertos. De mente limpa. De alma pura. Precisamos estar conectados com o que realmente importa, com o bem comum e não com o próprio umbigo. Precisamos valorizar as diferenças, são elas que tornam uma sociedade completa, capaz e forte. As diferenças, as aptidões, as virtudes. O que seria da ciência se fôssemos todos poetas? Todos são necessários. Só precisamos que esses todos estejam voltados para os reais valores da vida. Amor e respeito. Fé e caridade. Paz e verdade.
O ano mal começou, mas as impurezas desta sociedade doente continuam a inundar tantas vidas que parece ser cada vez mais difícil dar a guinada. Precisamos nos unir em prol do Brasil e dos brasileiros. A favor da natureza, da saúde e do progresso moral, não podemos esquecer dele. Precisamos agir com integridade.
O Brasil não é o país da Copa, do bolsa família, dos médicos cubanos, dos moluscos, da hipocrisia e da corrupção. O BRASIL É O PAÍS DOS BRASILEIROS, dos Chicos, das Marias e dos Barbosas. E nós, os brasileiros, precisamos nos tornar realmente parte do Brasil e lutar pelo país da diversidade, das belezas, da fertilidade.
Adorei, quando dei por mim, já não me via mais no meu quarto e também não te via ali na historia, eu estava totalmente envolvida com aqueles três personagens tão cheios de vida e amores. Amei, acho que teus leitores querem mais!
Claudia Tajes (Livro Transbordei)
Transbordei é título de romance e também uma tradução da própria autora, que se transborda em palavras, frases e histórias pelos capítulos deste livro. Ideias transbordando a cada página, para sorte dos leitores.
Rubem Penz (Livro Transbordei)
Com doçura, Cris Lavratti nos oferece um toque de magia: nessa narrativa, as personagens se erguem das páginas e surgem para nós como que em 3D, inteiras, com muita verdade. Transbordantes.
Só acredito nos personagens que dançam, na pista literal ou na deslizante metáfora... Você vai se sentir na pista do bar Ocidente, clássico de POA, ouvindo a trilha da sua adolescência e prestes a engatar um amor do tipo coração selvagem
Três amigos, destinos diferentes, caminhos que se cruzam. O livro fala das angústias da solteira de 30 e poucos anos, do sedutor que não consegue amar e da casada em crise. Dramas comuns que emocionam. Pra ler em uma sentada, rir e identificar-se
Laura Rangel (Livro Transbordei)
Transbordei de satisfação. O livro é leve e solto, sem dramatismos, nem densidades exageradas. Com realismo e a leveza de uma escrita enxuta, a autora nos apresenta uma história de amor entre mulheres bem atuais e bem resolvidas.
Lu Ruas (Livro Transbordei)
TRANSBORDEI é uma história do cotidiano de três amigos. Cris escreve sobre a jornada deles de uma maneira simples e informal, com personagens verdadeiros. É fácil se identificar com cada dificuldade e conquista.
Juliana Della Giustina (Livro Transbordei)
Acabo de ler e AMEI, parece que me dei um recreio, intervalo de escola. Ficou um gostinho de quero mais, tô sentindo falta das gurias, elas são daqui, dançam lá no Ocidente, tomam café na Barbi e chimarrão... Quando vai ficar pronto o próximo?
Fernando Aguzzoli - O neto
Nunca fui fã de crônicas, mas um entusiasta das palavras. Depois de ler as crônicas da Cris, percebi que na verdade gosto e as vivo, apenas não sabia como denomina-las. A Cris tem essa facilidade: traduz nossas vidas com simplicidade e atitude.
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