Em agosto do ano passado, comecei a viver uma história especial. Na verdade duas histórias especiais. Fui convidada a integrar o grupo da Comissão Social da Festa da Uva 2019. Eu, que sou de Porto Alegre e moro em Caxias do Sul a apenas 5 anos, me senti honrada com o convite. Até então, não havia tido uma relação tão próxima com a Festa e tudo que ela representa, mas decidi abraçar a causa e a cidade que me recebeu com tanto carinho desde o princípio.Seria a minha primeira vez na Festa Nacional da Uva, comandada pela primeira vez por uma mulher, que escolheu, pela primeira vez, um grupo só de mulheres para fazer parte da Comissão Social, responsável por cuidar da preparação das candidatas para o dia da escolha. Num pré-concurso que pela primeira vez, teria duração de seis meses, nos outros anos o período era bem menor. Com tantas primeiras vezes, ainda descobri que estava grávida. Grávida pela segunda vez, porém de uma menina, que carinhosamente foi apelidada de Uvinha por toda a equipe. Durante as inscrições, mais uma primeira vez: a candidata Jessica Carolina Lolas Felten foi a primeira a representar a inclusão social na Festa!
Perceber o que uma pessoa traz na alma, vai muito além de atitudes superficiais. Por mais que atitude seja ação, existe um abismo entre o que esta ação mostra e o que de fato se guarda do lado de dentro.
Características mensuráveis, como pontualidade, vestir-se adequadamente, ter habilidades culinárias, não mostram, de fato, quem somos de verdade. Claro, no mundo empresarial, num primeiro momento, conseguimos captar aquilo que salta aos olhos. Depois, numa conversa ou entrevista de emprego, podemos perceber outras características ou habilidades. Mas é somente no dia a dia, na convivência, que conhecemos as pessoas, como elas realmente são.
Semana passada, estava em Porto Alegre e peguei um UBER, para me deslocar de uma reunião até o shopping, precisava comprar uma mochila pro meu filhote, uma do tamanho dele.
Quando dei por conta, quem aceitou minha corrida, foi a Renata. Achei o máximo ser uma mulher, confesso, me senti até melhor. Nada contra os motoristas homens do UBER, nunca tive problemas, de taxi sim.
Quando entrei no carro da Renata, contei pra ela da minha felicidade de estar sendo conduzida por uma mulher. Pois, em pleno século XXI, o machismo e o preconceito imperam e em doses bem grandes, nada sutis.
Há alguns anos, descobri que no calendário Maia, o dia 25 de julho é o Dia Fora do Tempo. Eles têm 13 ciclos lunares de 28 dias, que corresponde a 364 dias, mais um fora do tempo. Então para os Maias, o ano acaba no dia 24 de julho e recomeça no dia 26 de julho. E o dia 25 era visto como uma grande oportunidade de recomeçar, recarregar as energias, libertar o que já não é mais preciso, agradecer por tudo o que foi recebido no período anterior em todos os aspectos, pois são importantes para nossa aprendizagem e evolução como seres humanos cuja essência é espiritual.
Adentrei ao mundo da maternidade há apenas um ano e meio, 18 meses, conforme as etiquetas das roupas infantis. Chamo de mundo, por que cá entre nós, quem pertence a ele sabe e pode me avalizar, é, definitivamente, um mundo à parte.
Viramos do avesso, nosso “eu” se perde em meio as fraldas e mamadeiras. É como se apertássemos a tecla pause do filme da nossa vida.
Este filme francês é baseado em uma história real, datada de 1975. Bem vindo a Marly-Gomont conta a vida de um médico africano que após formar-se em uma das melhores faculdades da França, resolve fincar pés e trazer toda a sua família do Zaire para morar no vilarejo de Marly-Gomont.
Adorei, quando dei por mim, já não me via mais no meu quarto e também não te via ali na historia, eu estava totalmente envolvida com aqueles três personagens tão cheios de vida e amores. Amei, acho que teus leitores querem mais!
Claudia Tajes (Livro Transbordei)
Transbordei é título de romance e também uma tradução da própria autora, que se transborda em palavras, frases e histórias pelos capítulos deste livro. Ideias transbordando a cada página, para sorte dos leitores.
Rubem Penz (Livro Transbordei)
Com doçura, Cris Lavratti nos oferece um toque de magia: nessa narrativa, as personagens se erguem das páginas e surgem para nós como que em 3D, inteiras, com muita verdade. Transbordantes.
Só acredito nos personagens que dançam, na pista literal ou na deslizante metáfora... Você vai se sentir na pista do bar Ocidente, clássico de POA, ouvindo a trilha da sua adolescência e prestes a engatar um amor do tipo coração selvagem
Três amigos, destinos diferentes, caminhos que se cruzam. O livro fala das angústias da solteira de 30 e poucos anos, do sedutor que não consegue amar e da casada em crise. Dramas comuns que emocionam. Pra ler em uma sentada, rir e identificar-se
Laura Rangel (Livro Transbordei)
Transbordei de satisfação. O livro é leve e solto, sem dramatismos, nem densidades exageradas. Com realismo e a leveza de uma escrita enxuta, a autora nos apresenta uma história de amor entre mulheres bem atuais e bem resolvidas.
Lu Ruas (Livro Transbordei)
TRANSBORDEI é uma história do cotidiano de três amigos. Cris escreve sobre a jornada deles de uma maneira simples e informal, com personagens verdadeiros. É fácil se identificar com cada dificuldade e conquista.
Juliana Della Giustina (Livro Transbordei)
Acabo de ler e AMEI, parece que me dei um recreio, intervalo de escola. Ficou um gostinho de quero mais, tô sentindo falta das gurias, elas são daqui, dançam lá no Ocidente, tomam café na Barbi e chimarrão... Quando vai ficar pronto o próximo?
Fernando Aguzzoli - O neto
Nunca fui fã de crônicas, mas um entusiasta das palavras. Depois de ler as crônicas da Cris, percebi que na verdade gosto e as vivo, apenas não sabia como denomina-las. A Cris tem essa facilidade: traduz nossas vidas com simplicidade e atitude.