Quando um amor acaba, a dor que fica é única, tanto para quem já o sabia de antemão, como para quem diz que foi pego de surpresa. Essa infeliz realidade é repetitiva e paira no ar há muitos anos: de um lado, aquele que sofre calado e que vai dando sinais e alertas de que as coisas não estão nada bem e do outro aquele que por motivos mil, está sempre mais preocupado com o próprio umbigo, que não consegue perceber nem os sinais, nem os alertas.
O que mais faz acabar um amor, não são as traições, mesmo estas sendo fulminantes. E sim, uma sequencia de banalidades que vão pesando nos ombros, ao longo dos dias, dos anos, da vida. Uma sequencia de banalidades que aos poucos vão constrangendo, limitando os horizontes, invadindo a casa, a cama e a relação. Quase como um campo minado. Chega uma hora que são tantas bombas por todos os lados que fica difícil andar em terreno seguro.
Quando percebemos que o olhar do outro já não carrega o mesmo brilho, que as palavras são tensas, que as atitudes são de afastamento, precisamos inquirir atenção. Estes são fortes indícios de que o amor adoeceu e que se de fato amamos, teremos que tomar algumas decisões importantes.
Para mim, a primeira delas é se colocar no lugar do outro. Muitas vezes costumamos olhar para o parceiro achando que a vida dele está as mil maravilhas, mas no fundo, lá no íntimo, as coisas não estão bem e a gente que não olhou com olhos de enxergar, acabou não captando as entrelinhas.
Tá certo que os relacionamentos não são como flores de plástico, todos temos altos e baixos e saber passar por esses tsunamis faz parte. Mas só conseguimos ultrapassar as intempéries de uma relação se o amor se faz pressente, de verdade. Caso contrario, é um pra cada lado.
Colocar-se no lugar do outro, entender o que se passa lá dentro é um exercício e é nele que mora uma das maiores lições de vida: esquecer de si, nem que seja somente por alguns momentos.
Pois nesse mundo onde o ego impera, quando agimos assim, nos esvaziamos de nós para transbordar do outro. Um caminho de infinita sabedoria. Sabedoria que pode salvar corações, antes mesmo deles se partirem. Sabedoria que pode nos salvar de nós mesmos.
O amor não acaba simplesmente pela falta, muitas vezes os excessos derramam o que de mais sagrado existe: a busca do equilíbrio, do discernimento, da realização. Olhar para o parceiro e se sentir realizado com a presença dele, mesmo que não seja o tempo todo, é um sinal de que tudo vai bem, de que estamos no caminho certo, ao encontro da nossa paz, do nosso sossego e por consequência, da nossa felicidade.
Adorei, quando dei por mim, já não me via mais no meu quarto e também não te via ali na historia, eu estava totalmente envolvida com aqueles três personagens tão cheios de vida e amores. Amei, acho que teus leitores querem mais!
Claudia Tajes (Livro Transbordei)
Transbordei é título de romance e também uma tradução da própria autora, que se transborda em palavras, frases e histórias pelos capítulos deste livro. Ideias transbordando a cada página, para sorte dos leitores.
Rubem Penz (Livro Transbordei)
Com doçura, Cris Lavratti nos oferece um toque de magia: nessa narrativa, as personagens se erguem das páginas e surgem para nós como que em 3D, inteiras, com muita verdade. Transbordantes.
Só acredito nos personagens que dançam, na pista literal ou na deslizante metáfora... Você vai se sentir na pista do bar Ocidente, clássico de POA, ouvindo a trilha da sua adolescência e prestes a engatar um amor do tipo coração selvagem
Três amigos, destinos diferentes, caminhos que se cruzam. O livro fala das angústias da solteira de 30 e poucos anos, do sedutor que não consegue amar e da casada em crise. Dramas comuns que emocionam. Pra ler em uma sentada, rir e identificar-se
Laura Rangel (Livro Transbordei)
Transbordei de satisfação. O livro é leve e solto, sem dramatismos, nem densidades exageradas. Com realismo e a leveza de uma escrita enxuta, a autora nos apresenta uma história de amor entre mulheres bem atuais e bem resolvidas.
Lu Ruas (Livro Transbordei)
TRANSBORDEI é uma história do cotidiano de três amigos. Cris escreve sobre a jornada deles de uma maneira simples e informal, com personagens verdadeiros. É fácil se identificar com cada dificuldade e conquista.
Juliana Della Giustina (Livro Transbordei)
Acabo de ler e AMEI, parece que me dei um recreio, intervalo de escola. Ficou um gostinho de quero mais, tô sentindo falta das gurias, elas são daqui, dançam lá no Ocidente, tomam café na Barbi e chimarrão... Quando vai ficar pronto o próximo?
Fernando Aguzzoli - O neto
Nunca fui fã de crônicas, mas um entusiasta das palavras. Depois de ler as crônicas da Cris, percebi que na verdade gosto e as vivo, apenas não sabia como denomina-las. A Cris tem essa facilidade: traduz nossas vidas com simplicidade e atitude.
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