Sobre o caso com o motorista do Uber em Porto Alegre.
Ironia do destino? Ontem publiquei um texto no meu perfil do facebook falando sobre o uso do taxi. Nele, eu falo de um taxista gente boa, um cara trabalhador, que vem nos prestando serviço há muitos anos. Um cara que existe.
No mesmo dia, vem ao ar uma notícia pra lá de revoltante. Um outro tipo de taxista, um cara sem valores, mascarado, que atua numa espécie de máfia, travou um ato de extrema violência contra um motorista do Uber.
Um boicote com requintes de crueldade: o homem solicitou o serviço, entrou no carro acompanhado e pediu uma corrida até o Carrefour do bairro Partenon, em Porto Alegre. Aqui não vou descrever em detalhes. Apenas relatarei o essencial.
Chegando ao destino, o motorista foi até o ponto de taxi do supermercado para deixar os passageiros e foi cercado por um bando de taxistas da mesma laia. Notou o que estava para acontecer e resolveu arrancar o carro e fugir, mas não conseguiu. O bando de mais de dez homens, agrediu o único motorista do Uber. Sem dó, nem piedade.
Como criminosos. Deixando-o desfigurado. Destruiram o carro. E foram embora.
Sinceramente, não vou nem falar em governo inflamando taxistas contra o serviço do Uber. Vou falar sobre o ser humano. Dói muito perceber o quanto as pessoas estão descontroladas. O quanto a violência vem ganhando espaço. O quanto o ser humano adoeceu de si.
Entramos na onda do “salve-se quem puder”. Vemos isso nas ruas. E agora, eu pergunto. E o receio de chamar um taxi? E se ele estiver sendo guiado por um desses caras mascarados? Eu já desci de um táxi por achar o motorista abusado. Outro dia, eu grávida, ouvi de um taxista que questionei por fazer uma manobra ilegal numa rua movimentada me deixando de cabelo em pé: “ah, qualquer coisa faz de conta que a senhora tá em trabalho de parto”. Essa doeu né?
O caso é: o ser humano, com essa cultura rasa da malandragem que toma conta de boa parte da população, perdeu totalmente a educação. E a cordialidade foi parar onde? Será que é tão difícil compreender que tem lugar para todos? Eu não entendo e não aceito essa disputa sem fim.
E no fim de tudo o que rege essa torre de babel é o poder. Quem pode mais. Quem ganha mais. Isso também é uma disputa de território. Uns usam a religião como desculpa, outros? Bem, outros usam a bandeira de vítimas da sociedade.
Vamos colocar a mão na consciência e fazer despertar sentimentos mais puros que pulsam, com certeza, dentro da gente, de uma vez por todas.
Adorei, quando dei por mim, já não me via mais no meu quarto e também não te via ali na historia, eu estava totalmente envolvida com aqueles três personagens tão cheios de vida e amores. Amei, acho que teus leitores querem mais!
Claudia Tajes (Livro Transbordei)
Transbordei é título de romance e também uma tradução da própria autora, que se transborda em palavras, frases e histórias pelos capítulos deste livro. Ideias transbordando a cada página, para sorte dos leitores.
Rubem Penz (Livro Transbordei)
Com doçura, Cris Lavratti nos oferece um toque de magia: nessa narrativa, as personagens se erguem das páginas e surgem para nós como que em 3D, inteiras, com muita verdade. Transbordantes.
Só acredito nos personagens que dançam, na pista literal ou na deslizante metáfora... Você vai se sentir na pista do bar Ocidente, clássico de POA, ouvindo a trilha da sua adolescência e prestes a engatar um amor do tipo coração selvagem
Três amigos, destinos diferentes, caminhos que se cruzam. O livro fala das angústias da solteira de 30 e poucos anos, do sedutor que não consegue amar e da casada em crise. Dramas comuns que emocionam. Pra ler em uma sentada, rir e identificar-se
Laura Rangel (Livro Transbordei)
Transbordei de satisfação. O livro é leve e solto, sem dramatismos, nem densidades exageradas. Com realismo e a leveza de uma escrita enxuta, a autora nos apresenta uma história de amor entre mulheres bem atuais e bem resolvidas.
Lu Ruas (Livro Transbordei)
TRANSBORDEI é uma história do cotidiano de três amigos. Cris escreve sobre a jornada deles de uma maneira simples e informal, com personagens verdadeiros. É fácil se identificar com cada dificuldade e conquista.
Juliana Della Giustina (Livro Transbordei)
Acabo de ler e AMEI, parece que me dei um recreio, intervalo de escola. Ficou um gostinho de quero mais, tô sentindo falta das gurias, elas são daqui, dançam lá no Ocidente, tomam café na Barbi e chimarrão... Quando vai ficar pronto o próximo?
Fernando Aguzzoli - O neto
Nunca fui fã de crônicas, mas um entusiasta das palavras. Depois de ler as crônicas da Cris, percebi que na verdade gosto e as vivo, apenas não sabia como denomina-las. A Cris tem essa facilidade: traduz nossas vidas com simplicidade e atitude.
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