Relações humanas são ímpares e isso é fato. O bom senso pode existir ou não. Uns têm de sobra, já em outros, falta além da conta. Nesse acaso, viver em grupo pode tornar-se uma grande aventura e uma boa amostra disso é quando vivemos em condomínios, sejam eles de prédios ou de casas.
As convenções acabam sendo realizadas antes dos moradores adentrarem de mala e cuia à tão sonhada casa própria e a partir daí o lar doce lar, pode virar um inferno.
O grupo é heterogêneo, são muitas famílias criadas de modo diferente, que juntam-se para uma jornada relativamente longa. O mínimo que se espera é que a cordialidade impere. Gentilezas são uma excelente fonte para manter as boas relações em nível máximo.
O lado B acontece quando damos de cara com aquele vizinho chato, detalhista, que segue as regras à pente fino e acaba, não sei por quê motivo, mais preocupado com a vida alheia do que com a própria.
Nem me refiro aos vizinhos fofoqueiros, estes não fazem mal, apenas exercitam suas línguas com um certo veneno, para tirar o foco de si mesmos, ou até para ver alguma graça na vida, conquanto que não seja a deles.
Outros, acabam fazendo um barulho ensurdecedor. Um barulho que foge daquele tão aclamado bom senso e ganha força na ignorância ou até, ouso dizer, na falta de amor próprio.
Vizinhos que se preocupam com o lugar onde você coloca seu varal, mesmo que seja dentro de casa, que se sentem insultados se o motor do ar condicionado está alguns centímetros acima do combinado, mesmo que seja dentro de casa. Que nas reuniões de condomínio preferem “bater pé” avalizados pela tal da convenção, aquela acertada antes da moradia concreta.
Sim, eles existem e passam longe do cabimento. Não são muitos, mas basta um para que a vontade de se mudar surja rapidinho. Afinal, eles convivem com suas próprias verdades e não existe nem uma outra para contestar, a deles é a que vale e ponto!
Nesses casos, a maioria deve ser convocada para se pronunciar, não adianta correr. Mudar algumas convenções após habitar, é tiro certo, pois avaliamos a situação com outros olhos, outra lente e sem medo de caras feias. O que deve prevalecer eleito é o ovacionado bom senso. Esse, nunca sai de moda. Já o vizinho, transtornado, terá que se ajustar e aprender de vez a conviver em grupo, caso contrário, prefiro não comentar.
Adorei, quando dei por mim, já não me via mais no meu quarto e também não te via ali na historia, eu estava totalmente envolvida com aqueles três personagens tão cheios de vida e amores. Amei, acho que teus leitores querem mais!
Claudia Tajes (Livro Transbordei)
Transbordei é título de romance e também uma tradução da própria autora, que se transborda em palavras, frases e histórias pelos capítulos deste livro. Ideias transbordando a cada página, para sorte dos leitores.
Rubem Penz (Livro Transbordei)
Com doçura, Cris Lavratti nos oferece um toque de magia: nessa narrativa, as personagens se erguem das páginas e surgem para nós como que em 3D, inteiras, com muita verdade. Transbordantes.
Só acredito nos personagens que dançam, na pista literal ou na deslizante metáfora... Você vai se sentir na pista do bar Ocidente, clássico de POA, ouvindo a trilha da sua adolescência e prestes a engatar um amor do tipo coração selvagem
Três amigos, destinos diferentes, caminhos que se cruzam. O livro fala das angústias da solteira de 30 e poucos anos, do sedutor que não consegue amar e da casada em crise. Dramas comuns que emocionam. Pra ler em uma sentada, rir e identificar-se
Laura Rangel (Livro Transbordei)
Transbordei de satisfação. O livro é leve e solto, sem dramatismos, nem densidades exageradas. Com realismo e a leveza de uma escrita enxuta, a autora nos apresenta uma história de amor entre mulheres bem atuais e bem resolvidas.
Lu Ruas (Livro Transbordei)
TRANSBORDEI é uma história do cotidiano de três amigos. Cris escreve sobre a jornada deles de uma maneira simples e informal, com personagens verdadeiros. É fácil se identificar com cada dificuldade e conquista.
Juliana Della Giustina (Livro Transbordei)
Acabo de ler e AMEI, parece que me dei um recreio, intervalo de escola. Ficou um gostinho de quero mais, tô sentindo falta das gurias, elas são daqui, dançam lá no Ocidente, tomam café na Barbi e chimarrão... Quando vai ficar pronto o próximo?
Fernando Aguzzoli - O neto
Nunca fui fã de crônicas, mas um entusiasta das palavras. Depois de ler as crônicas da Cris, percebi que na verdade gosto e as vivo, apenas não sabia como denomina-las. A Cris tem essa facilidade: traduz nossas vidas com simplicidade e atitude.
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